A adoção de soluções para agricultura de precisão está transformando o agronegócio no Brasil. Máquinas autônomas, sensores remotos, algoritmos de tomada de decisão e softwares agrícolas fazem parte de uma revolução de produtividade que acontece dentro da porteira. Proteger adequadamente tais inovações é uma questão estratégica para garantir retorno sobre os investimentos realizados na pesquisa e desenvolvimento que levaram à estas inovações.
A Propriedade Intelectual (PI) é peça-chave para empresas que investem em tecnologias agrícolas e buscam segurança jurídica, retorno e vantagem competitiva.
O agronegócio brasileiro de porteiras abertas à transformação digital
Estudo recente mostrou que empresas, cooperativas e produtores brasileiros possuem ou pretendem desenvolver projetos de inovação aberta:
- 100% das empresas e cooperativas afirmaram ter ou buscar projetos de inovação com parceiros
- 69% indicaram a agricultura de precisão como prioridade nos investimentos em tecnologia
Uma onda de soluções nascerá dessas parcerias, trazendo ganhos de produtividade, resiliência às mudanças climáticas e menores impactos ambientais. Todavia, o retorno sobre os investimentos realizados passa pelo uso estratégico do sistema de Propriedade Intelectual para proteger as inovações desenvolvidas.
Maquinário, drones e outras tecnologias agrícolas: o que pode ser protegido por Propriedade Intelectual e como?
A transformação digital no campo envolve mais do que a automação de máquinas. Sistemas inteligentes, análise preditiva, gestão de dados e conectividade já estão integrados às operações agrícolas e gerando valor.
A Propriedade Intelectual permite:
- Assegurar exclusividade sobre tecnologias desenvolvidas internamente
- Proteger algoritmos, interfaces e processos aplicados ao agronegócio
- Ampliar oportunidades de monetização por meio de licenciamento tecnológico
Durante a Agrishow 2025, a ClarkeModet apresentou um estudo de tendências tecnológicas para o Agronegócio brasileiro, ilustrando algumas das tecnologias que podem trazer impactos disruptivos ao campo nos próximos anos. Casos reais mostram como diferentes tecnologias têm sido protegidas por patentes no Brasil e no exterior, como:
- Sistemas de irrigação autônoma controlados por redes neurais
- Algoritmos para diagnóstico de estresse hídrico a partir de imagens de uma cultura vegetal
- Plataformas que combinam dados operacionais e climáticos para tomada de decisão no plantio
- Modelos de uso de tokens digitais como ativos agrícolas
Esses exemplos revelam uma movimentação global, e empresas brasileiras não podem ficar de fora desse mapa.
Inovar é essencial, proteger é estratégico
Empresas que desenvolvem soluções para o campo enfrentam riscos reais ao não proteger suas tecnologias. Perda de exclusividade, cópias e litígios podem comprometer anos de investimento em pesquisa e desenvolvimento.
A proteção adequada transforma inovação em ativo. E mais do que proteger, a PI também permite planejar crescimento com base em dados, portfólio e inteligência de mercado.
A ClarkeModet tem apoiado empresas do agronegócio brasileiro a transformar conhecimento em vantagem competitiva, com estratégias personalizadas de proteção e gestão de ativos intangíveis.
Baixe a versão completa da apresentação exibida na Agrishow 2025
A apresentação “O futuro da agricultura de precisão no Brasil sob a óptica da PI” traz uma visão ampla sobre as principais tendências tecnológicas, desafios de proteção e oportunidades em patentes no agronegócio. Inclui estudos de caso reais e análises extraídas de bases internacionais.
Quer explorar esse conteúdo? Acesse aqui à versão completa.
Fontes:
- Termômetro da Inovação Aberta no Agro. PwC Agtech Innovation. 2024.
- Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Crop Production Database.
- Bancos de dados patentários consultados via Minesoft Origin.
- Apresentação “O futuro da agricultura de precisão no Brasil sob a ótica da PI”, ClarkeModet, Agrishow 2025.